Compositor: Alexandre Désilets
Onde estão os anos, todos os dias em que eu vivi?
Se eu não mudei, por que eu não me reconheço mais?
Como é que esta história acaba? Diga-me ...
Os amores de primavera não correm mais no meu sangue
Os pássaros voltando não querem mais cantar como antes
Hoje tudo me parece igual, bem igual.
Eu tentei domar a chuva
Ser um pouco menos triste
Por muito tempo eu deixei passar a vida
Como um velho disco
Distorcido pelo hino à alegria
Eu implorei para a vida para existir, eu nem sei quantas vezes
Eu me endividei, eu não conto o que eu devo
A respiração que me embalou nos braços
Seria necessário que ela retornasse para bem perto de mim
Mas se você tivesse me conhecido quando eu era vivo, eu pensava ser rei
O sol girava em torno de mim, queimando um dia de cada vez
Era tão fixo
Não há mais cor, e eu sonho em preto e branco
Eu acredito na beleza, mas não é mais a mesma
Ela não se mostrou, e isso, deppois de muitos anos
Eu deixá-lo correr a vida
Como um velho disco
Mas distorcido pelo hino à alegria